E foi ontem pela 15 horas que ambos se encontraram frente à Conservatória do Registo Civil (e não, não foi a mesma conservatória onde um dia entraram a sorrir....).
Subiram as escadas.
Os pés dela pesavam chumbo. O mesmo deve ter acontecido com os pés dele.
Entraram na Sala da Sra. Conservadora que iniciou a conversa
a perguntar-lhes se havia a possibilidade de reconciliação,
ao que eles responderam "não".
Perguntou-lhes também se todos os pressupostos
por eles escritos e assinados nos documentos entregues ainda se mantinham,
ao que eles responderam "sim".
Perguntou-lhes ainda se prescindiam do período de reclamação
ao que eles responderam "sim".
Então, declarou que o casamento por eles contraído
estava
dissolvido!
Já podem tirar os novos Bilhetes de Identidade.
Já podem fazer as partilhas...
Uma nova vida espreita à janela.
terça-feira, 29 de abril de 2008
A modos que é assim...
segunda-feira, 28 de abril de 2008
É hoje, dia 28 de Abril, segunda-feira
Hoje, o primeiro dia do resto da minha vida.
Como alguém disse, ninguém pode recomeçar a vida, mas pode fazer um fim a qualquer altura e ter um fim diferente. É isso que eu espero!
Wish me luck
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Suplicas
Desistir
Desistir é um verbo que nunca esteve no dicionário dela.
Lutar, sim.
Agora, impõe-se uma questão:
E segue em frente,
Ou
Ela não se pode esquecer que há dois anos
Mas, poucas semanas decorridas
Espanto
Ele chegou
lanchou e
esperou por ela.
Mudança de atitude
Ela não o percebe, de todo.
Uma das bandas dele vai rodar um videoclip e, normalmente, como manager, ele iria com eles, controlar a produção, etc, etc.
Hoje, telefonou a avisar que vai APENAS deixar o material necessário para a rodagem do clip e vem para casa, para o jantar semanal da família alargada (coisa que ele NUNCA fez: deixar uma banda pelo jantar da família)...
A data de assinatura do divórcio é já na segunda.
Que quer ele agora?
Mostrar que se preocupa connosco?
Enganar-me?
Tentar amolecer-me?
Meu Deus, que pensar?
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Mudança de discurso
Isto é tudo muito estranho, pensa ela.
Ora, anos a fio a ouvir o marido a dizer:
Três fases
Como já se tinha referido (Alguém disse...) , um divórcio está dividido em três fases:
Pré
Durante
Pós
A fase Pré, já está
custou muito, muito, muito...
anos a fio a tentar colar algo já partido...
anos a fio...
tentativas frustradas...
perda de confiança no outro...
perda do respeito da parte do outro.
A fase Durante está quase...
vai acabar quando
ele sair de vez...
o que parece que vai ser difícil...
mas vai
A fase Depois,
logo se vê!!!
28 de Abril
Recebi agora a notificação telefónica...
Na próxima segunda-feira será realizada a conferência tendo em vista o fim oficial deste casamento.
Ou seja, vai haver um papel legal a separar o que, efectivamente, já está separado!
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Farta de ossos
Farta de ossos sem carne
Farta de espinhas
Farta de migalhas
Ela decide, de uma vez por todas
terça-feira, 22 de abril de 2008
Porquê agora?
Apesar do sms terno de ontem, hoje, a postura DELE foi igual à de sempre:
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Perdoar ou deixar ir?
Eu já perdoei tanto e durante tanto tempo.
Eu já perdoei tudo?
Apetece-me perdoar tudo,
perdoar tudo,
tudo.
Deixar-me ir.
Continuar a ser uma não-pessoa.
Nao me importo.
Nada me importa.
Viver com pouco.
Viver com migalhas.
Sobreviver apenas.
Não pensar.
Não sentir.
Não existir.
Mas depois, haverá algo
que me obriga a pensar
a olhar
a ver
a sentir.
Ele disse tantas vezes:
Estás infeliz, então tens que tomar uma atitude!
Casaste com o homem errado.
Não mudo.
Agora diz, que essas frases foram ditas sem sentimentos.
Foram ditas após "um massacre".
Foram ditas porque eu me queixo muito.
Estou sempre a queixar-me.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Mas há tantas coisas mal contadas.
Há tantos sentimentos reprimidos.
Há tantas recusas de partilha.
Porquê?
Porquê?
Porquê?
Porquê amo eu este homem?
Porque raio amo este homem ao ponto de não me importar de me deixar ir e não existir mais?
Será que vi tudo mal?
Será que ele me deu tender, love and care e eu não vi?
Será que o problema sou eu?
Será que
...
...
...
Não existência...
Ele mandou-lhe agora um sms a dizer:
E coragem?
Ela pensou em manter o acordado entre eles.
Ela pensou nisso seriamente.
Mas agora começa a verificar que, quando sabe que ele não vem a casa, anda tranquila e nos dias em que ele ou vem jantar ou vem dormir a casa, o seu coração pula, as suas pernas tremem e a força desvanece.
Então, ela pensa que o melhor será ele sair já e não apenas quando efectivamente estiverem divorciados!
Enfim, nada de novo...
Afinal, ele que tinha avisado que vinha dormir a casa, não veio.
Nada de novo...
Nada de novo, ele dizer uma coisa e fazer outra, sem avisar!
Nenhuma chamada, nenhum sms, ... nada.
Nada de novo...
Nada de novo, ela pensar na hipótese dele ter tido um acidente.
Mas, o mais certo, será ele ter ficado a dormir no Hospital (na cama 3...) ou em casa da mãe... ou no carro (?)... enfim, nada de novo!
Nada de novo...
domingo, 20 de abril de 2008
Dias difíceis
Este fim de semana ela não esteve bem consigo própria.
Apesar de estar mais confiante,
apesar de ter o apoio de toda a família e amigos.
Apesar disso tudo, ela treme.
Ela treme, porque ele vem dormir a casa... ainda.
Ela já não o vê desde 3ª à noite, quando se foi deitar.
Já não o ouve desde 4ª à noite, quando ele telefonou.
Ela treme. Não de medo. Não. Não é preciso ter medo.
Mas este fim de semana, ela começou a ter saudades.
Isso é mau
E já lá vão 7..
Mas quem espera sempre alcança....
Mudar é difícil
Na 3ª feira, ele tinha gostado que ela lhe tivesse dito que a consulta no médico estava atrasada e, que por isso, ia jantar no centro comercial...
Na 4ª feira, ele telefonou a avisar que não vinha jantar e a informá-la que ia fazer o turno da noite e, que no dia seguinte iria para Viseu...
Na 5ª
...
silêncio
...
Na 6ª
...
silêncio
...
Sábado
...
silêncio
...
Hoje, domingo, ela interroga-se o porquê deste silêncio, o porquê de não telefonar aos filhos...
Pergunta-se se não deveria ela telefonar...~
Mas, sabe que não.
O corte é difícil!
sexta-feira, 18 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Apaixonada?
É triste como ela já não acredita no amor.
Apeteceu-lhe comentar nesses posts,
dizer,
Quando se gosta de alguém
Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.
Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente.
Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro.
Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso.
Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós.
Uma semana
Já passaram cinco dias úteis desde que pagou.
Já passaram cinco dias úteis desde que o processo começou.
Faz de conta...?
Ontem,
ele telefonou,
por volta das 20:20,
a informar que
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Hábitos...
Está na hora de jantar e ela perguntou-se se ele vinha jantar a casa...
Ainda agarrou no telemóvel para saber...
Hábitos!
Só um pequeno pormenor
No post anterior referi a necessidade de químicos para me manter à tona.
É verdade.
Há alturas da vida em que a dor é tão grande,
a tristeza tão profunda
e tudo nos parece tão negro
que precisamos mesmo de ajuda de medicamentos.
É claro, que se não fizermos nada para resolver os nossos problemas, os químicos não nos resolvem a vida.
Mas permitem-nos ter a tranquilidade suficiente para podermos tomar decisões.
Penso que é isso que me está a acontecer.
Porque há dois anos,
sofri tanto e
de uma maneira tão intensa
que mal conseguia respirar.
Penso mesmo,
que se não fosse essa ajuda medicamentosa
eu já me teria suicidado,
porque muitas vezes não vi calmaria possível no meu turbilhão.
No entanto,
estou a lutar para resolver o meu problema,
fazendo este corte, como se estivesse a arrancar um braço.
O psiquiatra é de opinião, analisando tudo, que a curto ou médio prazo, me vai retirar o antidepressivo e o ansiolítico.
Mais um factor de grande alívio para mim.
Afinal...
Há dois anos que ela tem acompanhamento psicológico e psiquiátrico (uma para ouvi-la e ajudá-la a desembaralhar o seu turbilhão emocional, o outro para tratar dos químicos que a têm mantido à tona...).
Hoje ela foi a uma consulta a três, com os dois técnicos, a fim de aferir estratégias de actuação.
Ela comunicou-lhes a sua decisão, que foi recebida sem espanto.
Mais, saiu do consultório ALIVIADA, porque teve a confirmação do psiquiatra
que a sua saúde mental é boa.
Ela não sofre de nenhuma doença mental,
não é paranóica
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Há coisas que não mudam
Ele há coisas que não mudam mesmo.
É sabido que a habilidade dos homens para procurar objectos perdidos é quase nula.
Ele recebeu, há uns dias, uma carta registada.
Por lapso, a carteira deixou o bilhete para ir levantar essa mesma carta aos correios.
Ele viu o bilhete.
Ele não viu a carta, que por acaso estava destacada e, para a qual, ela já lhe tinha chamado à atenção (método que também não funciona há anos).
Assim, hoje, ele foi de propósito à estação de correios para levantar a carta que estava em cima do frigorífico à espera que o rei e senhor a visse.
Quando chegou lá, foi informado que a carta já tinha sido entregue.
Então, em vez de voltar a casa para a ir buscar ou, pelo menos, pensar:
"Ora bolas, não a vi. Tenho que a procurar melhor",
telefonou à (ainda) mulher:
- ONDE RAIO ESTÁ A CARTA QUE EU NÃO A VI???
- Em cima do frigorífico, ao lado das chaves....
- É QUE UM GAJO, VAI DE PROPÓSITO AOS CORREIOS PARA IR LEVANTAR A CARTA E NAAAADDDAAAAA!!!!!!!!!!!!!
- Telefonaste-me para ralhar comigo, por causa de uma coisa que TU fizeste mal?
Ela desligou-lhe o tmv e ficou com mais certezas, que não, este senhor não, já chega!
Dúvidas
As dúvidas assaltam o seu coração.
Será que está a agir bem?
Será que está correcta?
Ela tem a certeza que quaisquer mudanças que ele aparentar
serão passageiras.
Ela tem a certeza porque já aconteceu.
Há dois anos, quando ela lhe fez as malas e ele esteve fora 3 semanas.
Quando voltou parecia outro.
Mas foi sol de pouca dura.
Ele continua na mesma.
Ela continua na mesma.
Ele está virado para um lado.
Ela está virada para o outro.
"Não há volta a dar!", repete ela um milhão de vezes...
domingo, 13 de abril de 2008
Possibilidades
Ela hoje está a pensar se não seria possível construir uma ponte de entendimento.
Mas ele já lhe disse que tal coisa não existe.
Será que a terapia de casal não funcionaria?
Mas ele, também, já lhe disse, há mais ou menos dois anos, que não vai dar dinheiro para ouvir aquilo que já sabe.
Mas será que agora ele não mudaria de ideia?
Ela hoje está parva de todo.
Enquanto ele não sair de casa isto é terrível.
Ontem tentou "matá-lo", ao arrumar os livros, dvd e vinil dele. Mas, à noite, ele "ressuscitou" quando apareceu, de surpresa.
Isto é um luto impossível, afinal, o morto está vivo!
Cansaço
Ontem, ele veio a casa, assim de surpresa.
Veio, porque, a banda tinha um concerto perto e tinha um tempinho.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Alguém disse
Um divórcio não é assim: a malta assina e já está.
Ao que parece há três fases de dor:
- a dor que antecede e que leva à separação, ao fim do sentimento que alguma vez uniu duas pessoas... esta dor verifica-se no dia a dia, no ver a cada instante, que os sonhos e as ilusões de outrora se desvanecem e caem por terra como frágeis castelos de cartas. O degradar da relação, da comunicação... muitas vezes as ofensas e o ambiente hostil... que leva à decisão.
- a concretização do divórcio em si, o assumir uma nova situação, o peso dos olhares de quem gosta de meter o dedo na ferida... a assinatura de um final no contrato que em tempos se celebrou rodeado de festa e alegria
- a dor que precede, o medo do futuro, a insegurança de não conseguir ir em frente e lutar contra o desconhecido...
Prazeres
Da lista de prazeres aí ao lado, hoje só pode ter um gato a ronronar ao colo.
Não há sol,
as camomilas estão molhadas,
está a chover e assim,
andar de mota não é um prazer.
Pior, há um prazer que ela não tem há tanto tempo:
Nada fácil
Porquês
Num luto normal, i.e, pelo morte de alguém que amamos, apenas recordamos as coisas boas.
Hoje, ela não se consegue lembrar das coisas boas:
Só se lembra das más.
Porquê? Porquê?
Porque raio é que aguentou tanto tempo?
Porque raio demorou tantos anos a tomar esta decisão?
Não estaria melhor agora?
Hein??
Porquê? Porquê?
Luto
Ela sabe que vai entrar em luto.
Aliás, ela sente que já está de luto há dois anos.
Um luto terrível, pois o amor dela foi ferido de morte mas ainda estava vivo.
Um luto terrível, pois continuou a tentar reanimar um morto.
Mas, mesmo assim, vai entrar (ou continuar) em luto.
Mais uma vez, a palavra de médico:
Um divórcio (...) assume o significado de uma morte em vida.
A mulher sente a perda do «ente» gostado,
mas está impedida de fazer um luto adequado,
pois este «morreu» mas continua vivo.
surgem sentimentos de depressão,
desvalorização,
baixa de auto-estima,
angústia intensa e
labilidade afectiva,
muitas vezes na origem de transtornos clínicos.
Ora aqui está: ela sofreu isto tudo nestes últimos anos, em particular nos últimos dois!, assim, não deve piorar... ela não consegue imaginar-se pior...
O risco de suicídio é três vezes superior,
com aumento do consumo de tabaco,
bebidas alcoólicas, drogas e condutas de risco.
Pensar em morrer, ela pensou.
Tabaco, não lhe parece, pois deixou de fumar no dia 23 de Julho de 2003 e, orgulhosamente, ainda não tocou em nenhum cigarro desde então.
Bebidas alcoólicas e drogas também não lhe parece.
Condutas de risco.... hmmm.... a ela parece-lhe melhor andar de comboio, porque da última vez que foi trabalhar de mota, assustou-se com ela própria, ao fazer ultrapassagens, que habitualmente não fazia!!!
As consequências objectivas de um divórcio para a mulher
podem passar pela diminuição do poder de compra,
da saúde, das expectativas positivas de vida.
Ora, mais uma análise da situação dela:
ele contribuía com algum dinheiro para a família, mas era
ela que governava a casa.
Relativamente à saúde, ela pensa que vai poupar dinheiro,
ao resolver este problema,
em medicamentos ansiolíticos e antidepressivos
e em consultas psiquiátricas
em que anda mergulhada há dois anos...
Expectativas positivas da vida... aí sim: ela não tem,
pelo menos, no que diz respeito ao "amor"!
Da qualidade e brevidade com que a mulher consiga superar a crise do divórcio
resulta o bem-estar e saúde mental dos filhos que,
habitualmente, ficam à sua guarda.
Ora aqui está uma coisa FUNDAMENTAL
que ela também teve em conta ao tomar
esta decisão tão difícil:
a saúde e bem-estar dos seus filhos!
Que exemplo estaria a dar, se continuasse a
sentir-se miserável?
Assim, ela espera, do fundo do coração,
estar a dar um exemplo
de
LUTA
pela própria dignidade
pelo amor-próprio!
Ela espera que um dia, os filhos a entendam e perdoem.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Ora aí está a palavra de médicos
São expectativas pouco realistas as que, muitas vezes, levam a mulher ao casamento. É a crença na existência do «príncipe encantado» dos contos de fadas e na solução mágica de todas as suas necessidades, através deste homem-pai-irmão-amigo e companheiro.
pois, as histórias de príncipes e sapos....
É, depois, a desilusão brutal nos sonhos desfeitos por uma realidade feita de
dificuldades por partilhar,
rotinas erosivas e
pouca disponibilidade para o diálogo,
quase sempre da parte do homem (...) mulher, que identifica este défice comunicacional, sentindo-se impotente para o resolver sozinha.
that's the story of my life...
Contudo, outras existem, decorrentes do mesmo, com igual relevância. Ambos sofrem
transformações ao longo do tempo,
mas em ritmos diferentes que nem sempre se complementam.
mais um ponto para o País de Gales...
Surge uma desarmonia afectiva e discordante, quase sempre conducente à separação,
primeiro emocional
e depois efectiva,
consequência deste amadurecimento desigual.
pois, ... e não me parece que seja preciso mais alguma coisa...
Dentro do casamento,
são invocados como causadores do divórcio elementos como
a infidelidade,
factores sexuais,
económicos,
falta de comunicação, mais uma
incompatibilidade de carácter e
diminuição do desejo sexual,
conflitos constantes, e outra
interferência dos sogros,
falta de dedicação ao casamento, e outra
as próprias crenças acerca do casamento e do divórcio e outra
a interferência de factores psicológicos inconscientes que nos levam,
por vezes, a manter uma relação destrutiva e
outras a terminar essa mesma relação.
Ainda as palavras...
Ela perguntou-lhe:
Orgulhos
Impossível Curar
Impossível Curar 2
terça-feira, 8 de abril de 2008
Novamente a papelada
Hoje, ela entregou novamente a papelada, agora completa.
Hoje, o processo começou a correr.
Agora, é esperar...
Alianças
Ela tirou-a do dedo no dia em que entregou a papelada
e colocou-a na mesinha de cabeceira dele.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Difícil sim, mas não insuportável
Hoje, ela foi chamada à presença da Conservadora, afim de lhe serem explicados alguns pontos menos claros na papelada.
Hoje, a Conservadora avisou-a que vai tentar a conciliação dos cônjuges.
Hoje, ela explicou à Conservadora as razões, pelas quais, pretende divorciar-se.
Hoje, ela teve a certeza que é isso que quer.
Ela quer seguir a sua vida sem o peso do marido em cima.
Ela quer seguir a sua vida, dona de si mesma.
Ela quer seguir a sua vida sem se preocupar onde ele está ou com quem está ou quando (e/ou se!) vem para casa...
Enfim, hoje, ao explicar, de um modo claro, racional e frio, ficou com a certeza que está a agir do modo correcto.
Há alturas em que é preciso parar e mudar de rumo e agora é a altura perfeita para o fazer...
Hoje, ela ficou calma. Muito calma.
Em casa, tinha o (ainda) marido à espera dela (coisa RARA, tão rara que a probabilidade de acontecer ainda há um mês era perto de zero), e ela teve que conversar com ele sobre os assuntos menos claros da papelada. Ela fê-lo de um modo racional e calmo.
Amanhã é outro dia. Amanhã vai entregar esta papelada, agora clarificada...
domingo, 6 de abril de 2008
Isto vai ser difícil
Se ontem se sentiu bem com ela própria,
saiu à noite,
bebeu três caipirinhas,
e chegou a casa DEPOIS dele...
coisa muito rara, rara mesmo: nestes 14 anos, aconteceu 2 ou 3 vezes...
Ele respeitou o desejo dela e dormiu no outro quarto
sábado, 5 de abril de 2008
Direitos
É triste que apenas com quase 40 anos ela tenha descoberto uma verdade inquestionável:
Primeira Noite do Resto da Vida
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Mudanças
Ela entregou a papelada.
Ela entrou a tremer.
Não é mais um passo, é um salto
Todos os documentos assinados tinham a data de hoje, 4 de Abril.
Ela marcara esta data como limite.
Obrigada
Obrigada a todos os meus amigos! Obrigada, do fundo do coração.
Obrigada pela paciência de me ouvirem ou lerem, obrigada!
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Mais do mesmo
Hoje, dormiram até tarde.
A pedido dela, ele até se levantou e acordou os filhos para estes irem para a escola.
E dormiram.
Ao almoço falaram.
Mais uma conversa dolorosa para ela.
Ela disse-lhe que este passo se devia ao total desespero de não saber o que mais fazer por eles os dois.
Mais um
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Mais um passo, este é grande
JÁ ASSINEI!!!!!!!!!!!!!!!!
terça-feira, 1 de abril de 2008
Perder tudo
Ela, hoje de manhã, antes de sair de casa, olhou para ele
e o seu coração bateu mais depressa...
Olhou para ele e perguntou-se como será a vida deles...
Perguntou-se, também, como é que se transformou o amor deles...
Ela, hoje de manhã, antes de sair de casa, olhou para ele
e sentiu as pernas a fraquejar... teve pena deles...
Ela, hoje de manhã, antes de sair de casa, olhou para ele
e perguntou-se porque seria ele tão teimoso, tão fechado, tão frio...
Perguntou-se, mais uma vez, se não estaria errada,
se a culpa não seria toda dela,
se ele não teria todo o direito a ser como é,
se ela não tinha mesmo o direito a pedir-lhe tempo e atenção...
Ela, hoje de manhã, antes de sair de casa, olhou para ele
e sussurrou-lhe ao ouvido