quinta-feira, 20 de março de 2008

Anúncio fatal

De manhã,
ainda na cama,
a mulher anunciou:


- Fui a uma Conservatória do Registo Civil informar-me do que é preciso para o divórcio...

Do outro lado,
...
silêncio
...

- Então, não dizes nada?
- Se é o que queres, ok! Faz o que quiseres, escreve o que quiseres, eu assino...

Levantou-se,
lavou-se e fez a barba,
passou a roupa a ferro,
tomou o pequeno almoço,
beijou os filhos,
beijou a mulher
e
foi trabalhar.
Só regressa na 2ª-feira.

3 comentários:

Unknown disse...

um dia a florbela passa-se de vez...
hoje foi o dia...

katatal disse...

Nunca deveremos considerar um "anúncio" como fatal. Devemos quando muito anunciar...
A fatalidade é algo que snifa "funesto", logo gera um sentimento sinistro, por isso deve sómente anunciar, para que os outros atribuam o valor que queiram aplicar.
Não devemos fazer com que aplicando o termos "fatal" que pode gerir um sentimento de pena e atribuindo o título de "coitadinha" e isso vai fazer com que o teu estado emocional fique ainda mais melindrado.
Se verificarmos que aplicando a palavra "anúncio" e quando a interpretamos vemos um sentido de tomada de decisão com atitude, mas se lhe juntarmos o "fatal", tanto nos assusta como nos surpreende, gerando um sentimento de pena e tristeza ao mesmo tempo, e como quem tem pena é a galinha, assim cara Frol "anuncia" com atitude positiva e determinação, afinal o sol começou a raiar e lá fora tem uma vida à tua espera.
"Anuncio"-te que hoje é sábado, podes ter mto que fazer, mas tira algum tempo para ti, e respira...
kiss

frol disse...

katatal

obrigada pelos comentários.
:-)